sábado, 6 de setembro de 2025

A estratégia de xadrez na conjuntura atual…

 São Paulo, Brasil, 06 de setembro de 2025. Instagram: @escritasenarrativas

Artista Professor Daniel Rodrigues Hernandez. Escritas e Narrativas.

Crônica do dia sobre política (entre esquerda e direita que vigore a sensatez)

    Xeque-mate nessa atual conjuntura significaria o fim dos tempos e a hecatombe nuclear e atômica que vimos sentindo e presenciando nos conflitos entre Rússia e Ucrânia bem como Israel e Hamas na Palestina e Faixa de Gaza. Os Estados Unidos com Donald Trump faz assolar a realidade em que agora também a China em desfile militar demonstra predomínio bélico e a presença do poderio militar norte-americano faz-se presente em relação à Venezuela de Nicolás Maduro.

        Estamos perdidos nesse emaranhado de sangue que escorre nas veias abertas de nosso planeta Terra que pede socorro como também nas condições climáticas que a reunião da COP-30 no Pará se aproxima a ser realizada em nosso país. Porém, como debater meio ambiente em meio às violências físicas e simbólicas que perpassam em cada continente? O que é necessário agora não é de uma defesa nuclear como nos disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, justificando pelo contexto e conjuntura atual que atravessamos. A guerra usada como justificativa para alcançar a paz não faz sentido pelas duas guerras mundiais que atravessamos e que se ramificou e desencadeou conflitos que nos parecem intermináveis que, somados, configuram em uma Terceira Guerra Mundial.

        As cartas estão na mesa. As peças do xadrez estão no tabuleiro. Aqui o xeque-mate é o adeus à vida na Terra, pois poucas bombas atômicas lançadas podem significar a extinção do nosso planeta. Nesse contexto, como já diria Mahatma Gandhi, “não há caminho para a paz. A paz é o caminho.” A única estratégia de xadrez na conjuntura atual é propormos a abertura ao diálogo e reflexão coletivos. O meio de jogo e desenvolvimento das peças com harmonia e respeito entre os povos independentemente de Oriente e Ocidente geográficos. E o final? Talvez possamos pensar com Fernando Anitelli, da banda Teatro Mágico, “e o fim é belo e incerto. Depende de como você vê. O novo, o credo. A fé que você deposita em você e só. Só enquanto eu respirar vou me lembrar de vocês.” São essas possibilidades que verificamos nessa caminhada. E melhor ainda se caminharmos juntos para dias melhores do que sermos sugados ao penhasco da extinção da vida.

        E, à guisa de conclusão, como nos diz C.S. Lewis nas Crônicas de Nárnia (1956), “à medida que Ele falava, já não lhes parecia mais um leão. E as coisas que começaram a acontecer a partir daquele momento eram tão lindas e grandiosas que não consigo descrevê-las. Para nós, este é o fim de todas as histórias, e podemos dizer, com absoluta certeza, que todos viveram felizes para sempre. Para eles, porém, este foi apenas o começo da verdadeira história. Toda a vida deles neste mundo e todas as suas aventuras em Nárnia haviam sido apenas a capa e a primeira página do livro. Agora, finalmente, estavam começando o Capítulo Um da Grande História que ninguém na terra jamais leu: a história que continua eternamente e na qual cada capítulo é muito melhor do que o anterior.”

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