São Paulo, Brasil, 04 de setembro de 2025. Instagram: @escritasenarrativas
Artista Professor Daniel Rodrigues Hernandez. Escritas e Narrativas.
Da genuína felicidade…
Ao ver Afonso Roitman (Humberto Carrão) e Solange Duprat (Alice Wegmann) na novela Vale Tudo (remake da novela original dos anos de 1988 e 1989) se emocionarem vendo o primeiro ultrassom dos seus filhos transcende-se o cenário do hospital em que Afonso está internado para fazer quimioterapia dado o seu diagnóstico de leucemia. A felicidade e a emoção tomaram conta do casal ao lado da tia Celina Junqueira (Malu Galli) de Afonso que mostra o extremo da tristeza que traz a doença como no medo da morte mas como contrapartida a alegria do nascimento em breve que a gravidez da Solange traz na tradução da esperança das vidas que podem começar e dar continuidade ao ciclo da vida e os nossos legados e histórias que permanecem de geração para geração ao nascer de novo abraçando a criança eterna (e interna) de cada um de nós.
Ao passo que, com Maria de Fátima Acioly (Bella Campos), por mais rica e agora garantindo o seu “padrão” de vida marcada pelo luxo, consumismo, riqueza rápida e instantânea com chantagem à Odete Roitman (Debora Bloch) não consegue ser feliz no amor com César Ribeiro (Cauã Reymond) e se mostra sempre infeliz pois a relação com a sua mãe Raquel Acioly (Taís Araújo) e uma vida de influenciadora com seus “fatmores” não consegue trazer e traduzir em alegria e felicidade na sua vida.
O clichê de que dinheiro não traz felicidade mas ajuda a comprar não caberia aqui, onde buscamos apontar que talvez a felicidade seria acima tudo se sentir bem e não fazer mal a ninguém. Mas não existe uma fórmula mágica para buscarmos a genuína felicidade. Como diria Sandy e Júnior (com a participação de Toquinho) “pra gente ser feliz tem que cultivar as nossas amizades, os amigos de verdade. Pra gente ser feliz tem que mergulhar na própria fantasia, na nossa liberdade.”
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