domingo, 14 de setembro de 2025

6. Escalem a Seleção Latino Americana de todos los pueblos

 

São Paulo, Brasil, 14 de setembro de 2025.

Instagram: @escritasenarrativas

Artista Professor Daniel Rodrigues Hernandez.

Blog Escritas e Narrativas.

 

5. ESCALEM A SELEÇÃO LATINO AMERICANA DE TODOS LOS PUEBLOS

Texto adaptado do livro de nossa autoria  Pedagogia do Brasil Marginal.

 Publicado pela Editora Multifoco, Rio de Janeiro em 2014

 

Somos todos do Teatro de Nietschze (agora aquele mesmo que morreu sozinho! Mas que permanece vivo quando queremos estudar nossa sociedade! Assim Falou Zaratustra!): personagens. Então nem precisa de Nobel para o Augusto Boal! Que cada um se encontre no outro em nossas orações. E possamos comer o pão e tomar um vinho como na mesa da santa ceia. Depois podemos jogar bola!

Mulheres-homens juntos! Peteleco, petelecões, pequeninos, Unidos! Todos juntos somos fortes! Somos fortes, todos juntos! Como na praça Ayrton Senna. Esporte Talento é melhor numa coisa só. Entende por que o bandeirão do Seninha na Gaviões? E o canto de Flamengo é minha paixão. Começai pelas crianças! Por quê não?

Para aqueles que com impostos e suor de busões lotados e trânsitos infernais lutaram para pagar os meus estudos na melhor universidade do Brasil. Povo lindo! Povo inteligente! É tudo nosso! Cooperifa, Sérgio Vaz e Férrez são doutores da alegria! Sem saber na verdade quem somos. E, na verdade, quem sabe o que é?

De alguém que não vai num estádio porque sabe que sua mãe ficará preocupada com a sua volta! Ou não voltaremos? A semana inteira fiquei esperando, pra te ver Coríntia, pra te ver jogando. Quando a gente ama, não pensa em dinheiro, só se quer amar, se quer amar. De jeito maneira, não quero dinheiro. Eu só quero amar. Só queiram se amar Gaviões e Mancha Alviverde! Que Guerra & Paz sejam como em Tolstói, frutos de Desobediência Civil como Evaldo Amaro de Vieira. Mesmo o Bush não é quem começou a confusão! Já faz tempo que as coisas estão difíceis no American Way of Life. Mas, ainda há quem cante: garota eu vou pra Califórnia, viver a vida sobre as ondas. Tal como na novela América do Tião (Murilo Benício) e da Sol (Déborah Secco) que vão para os States. E ainda na trilha sonora de abertura toca Soy Loco por Ti América com Ivete Sangalo. Soy loco por ti América Latina (Mãe Ameríndia-negra) vou embora pros States? Somos os filhos da revolução, somos foguetes sem religião. Geração Coca-Cola.

E a História é como a música que cantamos quando eu fui trabalhar lá no Projeto Esporte Talento sem final, final. Valeu a pena! Sou pescador de ilusões. Tal como a História Sem Fim que tanto assistimos nas casas da snossas avós no SBT nos anos 1990. Uma história de amor, de aventuras e de magia. Pra ser feliz quem já foi criança um dia. Pra gente ser feliz, tem que cultivar as nossas amizades, os amigos de verdade.

André que passou em Artes Plásticas e trabalhou naquela novela da Record com o Alexandre Frota! Só andando na quebrada! E a vontade de que um dia diferente do que o Monteiro Lobato escreveu no Livro História Universal para as crianças, vendo na vovó Emília – Branca – na empregada Dona Anastácia – negra que sabe os quitutes e tem que cozinhar pra todos – ou até num saci “pacífico” – pudesse ser contada de gente aqui da América Latina. Soy louco por ti América. E por quê isso?

Com todo respeito à obra magna para a cultura brasileira do autor Monteiro Lobato (até da Emília. Vida piscou,  pisca,  apagou, que o Hélio Oiticica perto lá de Pirassununga pra ver sua família e no violão para Pérola Ellis Byington, Ano 2000 em Sampa das Onze! Túnel lotado. Buzinaço. Boca x Palmeiras. 0x0 é complicado. Pallermo não errou dessa vez.), queria que um dia eu pudesse explicar para o tudo o que eu vivi na América Latina! Sabe, poder falar tudo o que você viveu?

Magia? Genialidade? Leia Guilherme Augusto Araújo Fernandes, do autor Mem Fox, que leva para a velhinha “gagá”, apontada pela família como velhinha sem memória. Quantas ancestrais que não são brancas como a Dona Benta largadas, em asilos e instituições manicomiais ou nas ruas brincando de ciganas profanas sem o sagrado – que são humilhadas, assim como as memórias de idosos que a Professora Dra. Ecléia Bosi foi conhecer.

Memória é o que mesmo? Uma coisa quente? Fria? Faça uma lista de grandes amigos. Quem você mais via há dez anos atrás. Quantos você ainda vê todo dia. Quantos você já não encontra mais. E voam os anos mas a memória encurta!

Com toda modernidade que não troca um café que você pode tomar com um morador de rua – desde que você leve o pó para partilhar. Talvez o Orkut seja hoje a cestinha do Guilherme Augusto Araújo Fernandes (Florestan Fernandes, C.S. Lewis e a Professora Dra Ecléia Bosi novamente sendo também o Ermitão Narrador que nos apresenta nos Cursos para a Terceira Idade.

Terceira? Primeira? Mestre Guima, João Guimarães Rosa, nos diz que se falamos de vida, falamos de morte. Falamos de O educador: vida e morte, supervisão da educação. Marilena Chauí. Paulo Freire. Carlos Rodrigues Brandão. Não posso fazer discurso eloquente e condenar minhas filhas. Achar ignorantes os saberes populares. Sem esquecer que o marido bêbado pode não ser um fanfarrão do Capitão Nascimento, mas sim um Cidadão do Zé Geraldo, sendo a canção tocada em um bar da zona sul. Errado é aquele que fala correto e não vive o que diz!

Como a peca de Ivan Sales que entrevistou a moradora de rua que abandonou a vida de mansão, mas de mérito e monstro – apresentador de Tá na hora! Tá na hora! Da TV Bandeirantes que já se despediu de nós, e diretor de peças da atriz Fernanda Montenegro do Embu das Artes, arte educadora, mãe do pequeno Astro Boy que viu o pênalti que o Felipe do Corinthians defendeu contra o Botafogo na semifinal da Copa do Brasil de 2008. Casou, separou com o Antunes Filho do Embu. Hoje são pai-mãe mãe-pai do Astro Boy que já deve ter 10 anos.

Conheceram a casa em que o PT do Embu das Artes nasceu. Foi na casa da mãe do Antunes Filho do Embu que tudo passou por lá. E o prefeito Geraldo Cruz se escondia na época em que denunciou os vereadores da Câmera de Embu das Artes, na Casa de Cultura Santa Tereza de Olga Benário e Luis Carlos Prestes. Que tem foto do Lula, Vítor Mamberti e o povão do Santa Tereza. Povo bonito!  É tudo nosso! E todo sábado a noitinha rola alguma festa para a comunidade! Sarau, Cinema, Música! E tem curso para o Santa Tereza durante toda a semana!

E disse tudo por causa da Lista de Oswaldo Montenegro! Vale a pena ver de novo! Vale Tudo no original e no remake como Pantanal e Renascer. E, na verdade, aconteceram no Brasil algumas Carnaválias no século XX! Tem 1928 com o Oswald de Andrade e o Manifesto Antropófago – Tupy or not tupy! That’s the question! – 1958 com a Bossa Nova. 1968 O ano que não terminou. Zuenir Ventura! Edgar Morin do Maio de 1968: um inventário de uma rebelião. É claro que a carnavalização do Samba Enredo com O Samba do Crioulo Doido com Stanilaw Ponte Preta Ah, e como não esquecer da carnavalização da Tropicália: alegria e alegoria, que o Professor Dr. Caetano Veloso estudou em 1979 (11 anos depois do reveillon da Helôdo da Carnavália do Zuenir Ventura que já falamos).

Seria eu um gênio? Olha, o Einstein vivia enviando cartas para sua amante Elsa (olha ela aí de novo Paulo Freire) e dizia que com ela até a relatividade perdia a graça. Nosso amigo Nietschze com sua namorada do orkut enviando mensagens dizendo que ela gostava dele. E depois se separaram e viraram amigos. Olha que legal! (Ele que diz da maior distorção da obra de Paulo Freire do diretor da sua escola jogando lixo para deixar a escola suja e a criança se enxergar no universo oprimido). Ao passo que na Escola Zacaria da Professora Dra. Olgair da PUC-SP  (que trabalha no Piraporinha perto da Estrada do M’Boi e do Cooperifa. Povo bonito! Povo Inteligente! É tudo nosso! É tudo nosso!) é tudo limpo na escola sem sujeiras opressoras e com discursos distorcidos e ainda com espelhos. Mesmo o Darwin que estava em exposição no MASP na Avenida Paulista em 2007 preferiu a companhia de uma mulher além do seu cachorro! E pode ser também homem e homem, mulher e mulher. Por quê não? Acho que os ditos gênios leem muita sua realidade e são movidos por paixão. A maçã caiu e foi feita a relatividade. Galileu e Newton lendo a sua realidade e se apaixonando, mesmo com a pipa tomando um choque e hoje com cerol cortando cabeças de motoqueiros. Ícaro e a paixão de voar. Voar, voar, subir, subir. A mesma maçã do Guilherme Tel que assisti no Chapolin da Televisa que passa no Sistema Brasileiro de Televisão que resgatou Pantanal. Gente que entende e que fala a língua das plantas, dos bichos. Gente que sabe o caminho das águas, das terras, do céu. Redescobrindo o Brasil 500 anos depois! Que o Seya também atirou a flecha em Íris no vídeo Saint Seya. Lutero morreu! E continua assim na igreja!

Ah, sim, profecia e paranormalidade evidentemente? Paulo Freire diz que o profeta não é um barbado, mas alguém que vive, vivencia e conversa com todas as pessoas do seu tempo. E ele diz que o importante além da competência do que fazemos, de buscar fazer o melhor, doar-se, independente de qualquer coisa, é a simplicidade no que fazemos, no gesto de amor, de solidariedade. Sem objetos, mas vivendo cada momento e semeando amor e paz para não colher guerras. Gente mais gente. Só isso.

E nas palavras do final do livro Pedagogia do Oprimido ele nos diz que mesmo diante de todas as opressões se nada ficar daquelas páginas o importante é a permanência na confiança no povo e na capacidade de amar. Confiem no povo! Apenas isso! Amem o povo e se amem uns aos outros e outras. Botem fé na rapaziada. A nossa fé nos homens e na criação de um mundo em que seja menos difícil amar. Sou apenas um rapaz latino americano que é igual a gente como a gente, todos os dias.

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Continua na próxima postagem ainda hoje a sua leitura...

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