São Paulo, Brasil, 14 de setembro de 2025.
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Artista Professor Daniel Rodrigues Hernandez.
Blog Escritas e Narrativas.
7. ESCALEM A SELEÇÃO LATINO AMERICANA DE TODOS LOS PUEBLOS
Texto adaptado do livro de nossa autoria
Publicado pela Editora Multifoco, Rio de Janeiro em 2014
Pense por exemplo no filme Terra em Transe que deve ser do Glauber Rocha diretor do Cinema Tropicalista do Brasil. (Uma ideia na cabeça e uma câmera na mão. E todos nós também temos ideias na cabeça o tempo todo. Podemos não ter a câmera, mas tudo bem. Hoje temos os canais do Youtube para iniciarmos uma atividade audiovisual além de podermos gravar nos celulares. Até a Britney Spears que encarou tantos problemas vai dirigir seu próprio clipe. E o legal do Filme Rio 40o, por exemplo, é o diretor agradecendo a população do Rio de Janeiro. Cidade maravilhosa cheia de encantos mil, coração do Brasil e do Capitão Nascimento. Cidade do Pan, talvez até das Olimpíadas, mas se preocupem com a Dengue também! É importante!)
Não tão “profética” como Mãe Dinah no acidente dos Mamonas Assassinas, mas como o camponês que vai sair para pescar e sabe que vai chover porque os passarinhos estão voando baixo. As andorinhas voltaram. E eu também voltei. Quando ouço um disparo de espingarda eu tenho dó. No moinho tico-tico canta alegre um sabiá. E é essa a natureza que tem a Amazônia que é do mundo, mas que é brasileira e planetária! Apenas por isso!
Respeitem aquelas que profetizam como no horóscopo para dar apoio a quem tanto precisa. Carinho e atenção e alguém que nos escute é o que buscamos. Ainda mais quando não se tem perto de sua casa uma quadra e/ou um teatro. E por isso é que podemos entender porque tantos fazem atos de violência em um final de semana. Na Virada Esportiva, por exemplo, de 2007, o índice de violência caiu perto de 30%! Talvez o caminho seja por aí!
E para lembrar de Chico Buarque e Chico Xavier que tanto aprecio pelas palavras, lembro tudo numa coisa só como o planeta Terra que tem uma carta: Chico Buarque Xavier de Toledo. O Chico que eu já tive apelido do Bento da turma do Maurício de Souza. E a Xavier de Toledo que foi vi a Alanis Morissete de Ilha Comprida e encontrei uma menina que fez JovemPaz no Morre Doce tomando um ônibus para a Lapa.
Que no meu trabalho eu pudesse contar daqui a alguns anos, quando crescerem, o que acontecia em 2008. Assim como o livro que o Monteiro Lobato escreveu. Espero que o Fim do Mundo, da novela do Maurício Mattar não chegue tão rápido. O dia depois de amanhã, O Independence Day, A lenda do Will Smith ainda demorem.
Mas, a cena final do filme Planeta dos Macacos já teve seu prelúdio no dia 11 de setembro. O aquecimento global está aí também. Que então tantas crianças possam não mais ser Madames Satãs ou Bandidos da Cruz Vermelha na sua vida adulta e sim Robertos Carlos Ramos, retratado no sublime filme O Contador de Histórias. Da FEBEM para o doutorado. A mãe deixou ele lá pra virar doutor mesmo. Nem visitar o Carandiru do Varella. Carandiru que hoje é Parque da Juventude e tem até ETEC de Artes.
E que as crianças do nosso Brasil não sejam mais Pixotes ou meninos e meninas da Candelária. Mas, possam se divertir! Ser criança é bom, seja uma também. O sonho não acabou. Basta olhar uma e ver que a vida recomeçou. Elas aqui do lado e eu tendo de parar lhes mostrar vídeos do YouTube que em máquinas escolares trancafiadas ainda não querem ser libertadas para uso. Estaduais, municipais ou não!
Na Wikipédia também é muito bom navegar, pode até não ter ainda a verossimilhança que a Revista Veja ainda insiste! Mas, consertemos então, é tudo nosso! Enxerguemos os fatos diante de nossas orações. Deixadas por seus pais analfabetos, empregados do busão e da estrada da morte que está aqui perto da BR, na Régis Bittencourt, parte da BR-116! Da fila e da queima dos ônibus do PCC! Rota 66!
Da luta dos moradores por transporte público. Ter um automóvel. Autonomia. Auto-móvel! Movimento autônomo. Sempre autonomia relativa, mas lutando por ela. Gente mais gente. Só queremos é ser feliz e andar tranquilamente na favela onde nascemos.
Por isso que a criança deve ser educada para desde cedo ser construída enquanto sujeito leitor. Aqui as crianças fazem desenho, comem danoninho, comem mingau. Aqui pelo menos não podem ser a próxima vítima da Candelária. Sou vítima-ah! Sem mais ter o assassino! Da Mooca e do mercado municipal para o mundo! A próxima vítima! Até quando, saudosa maloca?
Do Jardim Ângela e da Estrada do M’ Boi Mirim, onde todo mundo tem medo de ser o próximo homem na estrada. A vida? Partiu, e nunca mais voltou, assim como o Criança Esperança no bairro. Além do horizonte deve haver algum lugar pra gente se encontrar em paz. Mas, se as crianças não vem comigo nada disso tem valor. Do que vale o paraíso sem o amor.
Façamos ciência ora pro-nobis! Geléia Geral! É proibido proibir! Chega da solidão do Sartre, em defesa dos intelectuais. Muito menos a do Paulo Honório, da fazenda São Bernardo. Burguês/intelectual/favelado. Tudo perigoso, lindo, divino e maravilhoso que nem nóis está aqui agora.
E como lemos hoje o Zuenir Ventura, 1968, o Oswald de Andrade, 1928, o Tom Jobim, 1958. 2008: o banquete de Matrix (que talvez pudesse ser o “rolezinho” dos Mamonas Assassinas que se despediram em acidente aéreo na Serra da Cantareira, assim como tanto choramos no ano passado. TAM, Amazônia, Roda a roda e vira.). Apenas para entender o que acontecia na sua época.
Mas, que a vida na Terra não se apague tão cedo como na poesia da Fernanda Montenegro de Embu das Artes. E quando sairmos como aconteceu com os dinossauros, o último que sair feche a porta, mas deixe a luz acesa.
...
(...)
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