São Paulo, Brasil, 10 de setembro de 2025. Instagram: @escritasenarrativas
Artista Professor Daniel Rodrigues Hernandez. Escritas e Narrativas.
Crônica do dia sobre novela (da realidade à dramaturgia)
A última semana da novela História de Amor (1995, ano em que iniciava uma jornada fora de São Paulo, capital e Grande São Paulo, só retornando em 2004) nos leva a refletir sobre à “maldade” de Joyce (Carla Marins) e Paula (Carolina Ferraz), o destempero e desequilíbrio de Sheila (Lilia Cabral) e o amor entre Helena (Regina Duarte) e Carlos (José Mayer). Elementos de uma química de uma boa saga em que Caio (Ângelo Paes Leme) e Bruno (Cláudio Lins, filho de Lucinha e Ivan Lins e o José de Amor e Revolução, do SBT, mas essa já é outra história… que pelo título vocês talvez entendam que ela ainda continua no Brasil com ou sem anistia...) ainda duelaram como bons espadachins em uma disputada luta de esgrima e estrategistas de um jogo de xadrez pelo amor de Joyce, mas que talvez no final Joyce descubra que ela não ama nem ela mesma. Cabe aqui o alerta de sempre, o cuidado profissional e a atenção médica muitas vezes é necessária quando estar no mundo só nos traz desconforto, desarranjo e deslocamento. Um bom psicólogo é bem-vindo para ajudar na saúde mental!
E aqui nos despedimos e convidamos a quem quiser terminar de assistir essa novela épica sobre o amor em que talvez Chico Buarque nos defina muito bem o que talvez tenha o laboratório e o pilar de referência de Joyce e Paula que quiseram viver do amor nessa história e para isso tiveram que “esquecer o amor. Há que se amar sem amar. Sem prazer. E com despertador - como um funcionário. Há que penar no amor. Pra se ganhar no amor há que apanhar e sangrar. E suar como um trabalhador. Ai, o amor! Jamais foi um sonho. O amor, eu bem sei, já provei e é um veneno medonho. É por isso que se há de entender que o amor não é um ócio. E compreender que o amor não é um vício. O amor é sacrifício. O amor é sacerdócio. Amar é iluminar a dor - como um missionário.”
“E que seja eterno enquanto dure” (como diria Vinícius de Moraes) e até a próxima reprise!
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