terça-feira, 9 de setembro de 2025

Para jamais nos atirarmos do alto...

 São Paulo, Brasil, 09 de setembro de 2025. Instagram: @escritasenarrativas

Artista Professor Daniel Rodrigues Hernandez. Escritas e Narrativas.

Crônica do dia sobre futebol (ainda a alegria do povo)

Não é apenas futebol! É a paixão da pátria de chuteiras rodrigueana pentacampeã do mundo! Ainda é a alegria do povo! Caminhando para mais uma Copa (a 23ª agora em 2026)! E hoje fechando na altitude boliviana a participação em mais uma Eliminatória! Em que houve sim os seus percalços mas ao final somos os Cavaleiros da Távola Redonda com (L)Ancelotti no comando partindo para mais uma batalha (se é que em 2026 os brasileiros terão visto para entrar nos Estados Unidos mas terão jogos também no Canadá e no México! Porém, do jeito que as coisas andam… Será que ainda teremos mundo até lá?) ano que vem na nossa 23ª Copa em que disputaremos.

Porém ligam-se os alertas em nosso país com a premência de mais um Setembro Amarelo em que a presença do nosso debate na Saúde Mental em torno do suicídio é fundamental para refletirmos sobre a organização da nossa sociedade. E o paradoxo de que o amarelo da nossa bandeira e da camisa da nossa seleção é o mesmo alerta que se aponta às ideações suicidas. Ao comportamento de que atrás da grande mídia, dos holofotes de influenciadores das Redes Sociais e das infovias cibernéticas da Internet que apresentam uma miríade de uma vida ideal em que quantas curtidas e visualizações denotam a “felicidade”.

E sabemos que nos Hospitais Psiquiátricos, nos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), nas UBS (Unidades Básicas de Saúde), CECCO (Centros de Convivência e Cooperativa) e demais instituições de Saúde Mental, o atendimento às ideações e tentativas de suicídio não serão estudadas e reportadas por trás das capas de ilusão de um país que se alegra com a sua seleção mas esquece do seu povo! Quem grita sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor também pode precisar de ajuda e apoio. A felicidade e a alegria podem estar no futebol da seleção brasileira e dos clubes do coração de cada torcedor, mas e depois que o juiz apita o final?

Voltamos para casa saindo de cada estádio. Desligamos a televisão ou o celular com o aplicativo em que assistíamos o jogo. Vamos dormir! E depois que acordamos? Ir para o jogo do trabalho, da família e dos estudos no dia seguinte pode ser uma peleja colossal e abissal a qual enfrentamos. Isso se na noite anterior depois do jogo no itinerário narrado aqui já não tenham havido intempéries. Fica o convite a refletirmos com quem está ao nosso lado em que o silêncio, a recolhida e a falta de resposta podem significar um pedido de socorro silencioso e calado, mas urgente de ser acolhido. 

E quanto à Felicidade, talvez Berlín (Pedro Alonso) do seriado La Casa de Papel, nos diga em sua canção, onde afirma que a “Felicidade é uma jornada distante. Mão na mão. A felicidade. Seu olhar inocente entre as pessoas. A felicidade é saber que meus sonhos já têm dono. A felicidade, felicidade (…). É viver o carinho como as crianças. A felicidade é sentar no seu carro e voar com a noite. A felicidade, felicidade. Esta é nossa canção que leva no ar uma mensagem de amor. Tem o sabor da verdade, a felicidade.” Para não nos nos atirarmos do alta jamais e talvez até comemorarmos o hexacampeonato juntos! Por quê não?

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