São Paulo, Brasil, 14 de setembro de 2025.
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Artista Professor Daniel Rodrigues Hernandez.
Blog Escritas e Narrativas.
6. O DISCURSO PEDAGÓGICO ENTRE A ARTE E A CIÊNCIA
Resgatamos esses excertos de um texto que o Prof. Jaime Cordeiro fez uso na primeira aula do Curso de Didática II (que realizamos no segundo semestre de 2004) e também na aula inaugural da disciplina que já citamos anteriormente, Questões de Teoria do Ensino.
Essas imagens caracterizam os “slogans educacionais” conceituados por SCHEFFLER (1974: 36) que, de acordo com sua concepção, no âmbito educacional, “proporcionam símbolos que unificam as idéias e atitudes chaves dos movimentos educacionais. Exprimem e promovem, ao mesmo tempo, a comunidade de espírito, atraindo novos aderentes e fornecendo confiança e firmeza aos veteranos. Assemelham-se a slogans religiosos e políticos e, como esses, são produtos de um espírito partidário. Posto que os slogans não têm nenhuma pretensão de facilitar a comunicação ou de refletir significações (...). Ninguém defenderá seu slogan favorito como uma estipulação útil ou como um reflexo exato das significações dos seus termos constituintes. É ocioso, portanto, criticar um slogan por inadequação formal ou por inexatidão na transcrição do uso. Entre eles e as definições, no entanto, existe uma importante analogia que deve ser examinada. (...) fornecem símbolos que unificam as idéias e atitudes chaves de certos movimentos, idéias e atitudes essas que poderiam encontrar alhures uma expressão mais plena e mais literal”.
São “slogans educacionais” como os colhidos por ALMEIDA (1986) que compõem o discurso pedagógico em sua difusão e reprodução acerca da função docente. Que, como vimos no excerto citado acima, se assemelham aos “slogans” políticos e religiosos, imbuídos de um “espírito partidário”.
(...)
Continua na próxima postagem!
Gratidão pela leitura!
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